O testamento é o instrumento mais comum e mais conhecido para o planejamento sucessório. Mas é o pior deles na minha opinião e o mais burocrático para os herdeiros.
Ele não traz segurança jurídica se for feito de forma particular porque pode ser objeto de nulidades, e mesmo que feito por escritura pública, vai necessitar de um procedimento judicial a mais que é o de validação, isto é, antes do inventário precisará ser validado por um juiz.
Além disso tem uma tributação altíssima, que será paga no inventário quando os herdeiro precisão pagar o ITCMD que pode chegar a 8% do valor de mercado dos bens.
Vejamos por exemplo o caso do Jô Soares que foi durante muito tempo um dos artistas mais bem pagos do país tendo deixado um patrimônio que deve se aproximar de outro grande comunicador, Gugu Liberato, com 1 bilhão de reais.
Nem Jô, nem Gugu optaram por um planjemanto mais moderno com uma Holding Familiar, e se valeram do velho testamento. No caso de Gugu a todo momento temos notícias de brigas entre os seus beneficiários (mãe e filhos). No caso do Jô, embora não haja discussões até o momento, a tributação poderá chegar a 80 milhões de reais.
A doação, os seguros de vida e demais instrumentos de planejamento da sucessão também tem os seus problemas como tributação excessiva e semelhante a do inventário, a falta de segurança jurídica, etc.
Qual a melhor solução? Sem dúvida a HOLDING FAMILIAR.
Com a implantação de uma Holding Familiar você não precisa se preocupar com processos de inventário que podem durar de décadas. Pode desistir a qualquer momento e voltar a situação original. Os patriarcas estão sempre no comando de todo o patrimônio (podem vender, alugar, doar, etc.). Os honorários advocatícios e a tributação são bem menores. Há a blindagem do patrimônio que fica inserido em uma empresa.
Por isso é fundamental procurar um advogado especialista em Direito Sucessório e Holding Familiar para tirar todas as suas dúvidas.
Veja também o vídeo abaixo para entender mais sobre o assunto.