Execução Fiscal: O que é, como funciona e como se defender?

A Execução Fiscal é um procedimento judicial utilizado pelos governos (federal, estadual ou municipal) para cobrar dívidas tributárias e não tributárias, como impostos, taxas e multas. Se você recebeu uma citação em um processo de execução fiscal, é essencial entender seus direitos e agir rapidamente. Este artigo responde às dúvidas mais comuns sobre o tema, em pecial dos impostos: IPTU, ITCMD, ICMS, IPVA e ISS.


O que é uma execução fiscal?

É o processo que o governo usa para cobrar tributos em atraso. A dívida está inscrita na Dívida Ativa e, em seguida, o devedor é processado. Esse processo pode resultar em penhora de bens e contas bancárias, caso a dívida não seja regularizada.

A defesa bem feita e no prazo é fundamental para que o contribuinte não seja lesado. Na maioria das vezes o fisco ingressa com a Execução Fiscal sem observar os critérios legais o que gera a sua nulidade.


Quais impostos mais comuns geram execução fiscal?

 

    1. IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano): Cobrado sobre imóveis urbanos. Débitos de IPTU frequentemente levam à penhora do próprio imóvel.

    1. ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação): Relacionado à herança e doações. Muitas vezes esquecidas em inventários.

    1. ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): Comum para empresas, especialmente no comércio e prestação de serviços.

    1. IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores): Nenhum pagamento pode levar à apreensão do veículo.

    1. ISS (Imposto Sobre Serviços): Incide sobre empresas e discussões de serviços.


O que acontece se não pagar?

Ao não pagar um imposto, ele está inscrito na Dívida Ativa. A partir disso:

    • Você pode ser citado judicialmente.

    • Seus bens e contas bancárias podem ser penhorados.

    • Haverá restrições de crédito, já que o nome pode estar incluído no CADIN e outros registros.


Como se defender de uma execução fiscal?

Existem diversas estratégias jurídicas para se defender. Entre as mais comuns estão:

    1. Contestação da dívida: Verifique se ela realmente existe ou foi cobrada corretamente.

    1. Prescrição: Dívidas fiscais têm prazos para serem cobradas (geralmente 5 anos).

    1. Negociação e parcelamento: Muitos governos oferecem programas de parcelamento ou redução de juros e multas.

    1. Suspensão do processo: Caso você esteja negociando ou tenha argumentos jurídicos sólidos, é possível pedir a suspensão da execução.


Dúvidas frequentes

    • Posso perder meu imóvel ou veículo? Sim, a penhora de bens é permitida, mas há bens protegidos por lei, como o bem de família em alguns casos.

    • Posso parcelar a dívida durante o processo? Sim, é comum parcelar a dívida para evitar penhora e outras avaliações.

    • E se eu não tiver condições de pagar? É possível negociar condições especiais ou, em casos extremos, buscar judicialmente a remissão da dívida, dependendo do contexto.


Conclusão

A execução fiscal pode ser assustadora, mas há soluções. Entender seus direitos e buscar orientação jurídica são passos essenciais para proteger seu patrimônio. Cada caso tem suas particularidades, e contar com um advogado especializado faz toda a diferença para evitar perdas desnecessárias.

Se você está enfrentando uma execução fiscal, não espere que a situação se agrave. Entre em contato com um profissional e avalie suas opções!

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